
Sonho realisado.
Aline
sempre gostou de viajar e conhecer novos lugares. Cansada de morar na
capital, Aline resolveu comprar uma casa distante da cidade, em um local
tranquilo e com poucas casas por perto. Ela comprou a casa a um senhor
muito velho, que aparentava ter setenta anos. A casa estava fechada a
vários anos, o senhor morava na casa ao lado, pelo o que parecia
sozinho. Aline estava organizando sua coisas, o quarto tinha uma vista
para a estrada de areia, realmente era uma lugar bastante interessante.
Durante a noite, ela ficou sentada em frente a casa, lendo um livro,
quando ouviu um barulho parecido com os passos de um cavalo, se levantou
e foi olhar perto de um lago que tinha quase ao lado de sua nova casa.
Pensando que era um ladrão ou algo do tipo, levou consigo um pedaço de
madeira para se defender, caso alguém a atacasse. Chegando perto do lago
tem um homem sentado nas margens do lado, com um cavalo por perto e
olhando para as estrelas do seu. Aline ficou um tempo olhando para
aquele homem, o achou muito interessante e bonito, tinha o corpo
musculoso, um pouco alto, cabelos loiros para o lado, mas ela com
vergonha, saiu correndo de volta para sua casa, o homem a viu correndo,
pegou o cavalo e foi atrás dela até alcança-la. A cercou com o cavalo e
perguntou:
- O que fazes por aqui? Este lugar é uma área privada. Apenas os proprietários podem rondar por aqui.
Ela
o olhou com um pouco de raiva nos olhos, mas a beleza desse homem era
tão grande que não poderia sentir tanto remorso por ele.
-
Sou a nova moradora da casa ali em cima, comprei a um senhor de idade,
ouvi um barulho e fui olhar o que era. Desculpe se lhe assustei, não foi
minha intenção.
- Meu pai não me avisou que vendeu a casa, ele não pode vender sem minha permissão, a casa me pertence.
- Bem, agora estou sem palavras.
- Com licença.
O
homem saiu em seu cavalo, muito irritado. Aline continuou seu trajeto
para sua casa, sem entender nada. Como um cara lindo, poderia ser tão
rude, algo poderia ter acontecido na vida daquele homem.
No
outro dia de manhã, Aline foi até a cidade para pegar as outras coisas
que faltou, durante a tarde foi até o lago para tomar um banho e pegar
um bronze, talvez até ler um livro. O homem do cavalo a observava de
longe sem que ela o perceba. Após relaxar, se levanta, coloca o seu
roupão e se vira, tomando um susto. O homem estava bem ao seu lado, com o
cavalo.
- Essa água não é para tomar banho, é para as necessidades das duas casas.
- Não tinha uma placa escrita com isso e não me passaram essa informação quando comprei a casa.
- Acho que esse não é um bom lugar para uma garota mimada da cidade.
- Você não me conhece, portanto, com licença.
Os dois mal se conheciam e eram praticamente inimigos, voltando para sua casa, Aline encontra o velhinho.
- Oi, boa tarde. Está gostando da sua casa nova?
- Estou sim, obrigada.
- Aqui é ótimo lugar para se morar, muito tranquilo.
- É o que estou percebendo, era disso que eu precisava. De um lugar sem músicas, barulhos de carros.
- Você é diferente das outras garotas, prefere uma casa no interior, ao invés de morar na cidade.
- É que eu prefiro paz, inclusive, mora mais alguém com o senhor?
- Sim, o Carlos Daniel. Meu filho, já o conheceu?
- Já o vi umas duas vezes por aqui, digamos que ele não é legal como o senhor.
- Carlos Daniel é muito fechado. Não gosta de se abrir com ninguém, nem eu mesmo que sou o pai dele.
- Entendo, preciso ir. Até logo!
- Até senhorita.
Chegando
em casa, Aline ficou pensando em como um cara tão lindo pode ter uma
vida tão fechada e cheia de limites. Terminando de fazer o café, Aline
escuta relinches de cavalos como se estivesse sendo maltratado ou algo
assim. Ela corre até fora para ver, mas o baralho era no lago. Ela vai
até o lago e vê o cavalo de Carlos Daniel se afogando no lado, ela pega
uma corda que está no galho da árvore tenta puxar mas o cavalos é muito
pesado, logo aparece Carlos Daniel desesperado, os dois puxam o cavalo.
Logo após cuidar do cavalo, Aline diz:
- Deveria tomar mais cuidado com ele, como eu vejo, ele é seu único amigo.
- Esqueci da amarra-lo.
- Faz tempo que você mora aqui?
- Não eu morava na cidade, depois eu vim morar aqui.
- Aquela é a sua casa mesmo? Ou você só disse aquilo para me criticar?
- É minha sim, quer dizer, era minha.
- Você vendeu para seu pai?
- Não, eu dei para ele.
- Bem, já está tarde. Preciso acordar cedo amanhã, até mais.
- Não! Não vai... Preciso conversar mais com você.
Aline fica perplexa com ele, mas ele continua falando.
- Você é a única que eu não tive coragem de expulsar daquela casa.
- Expulsar?
- É, eu não queria ninguém morando lá, por conta da minha irmã.
- Sua irmã? Ela tá viva?
- Não, ela morreu faz três anos.
- Nossa sinto muito, morreu de que?
- Câncer. Eu, meu pai e minha irmã temos câncer.
- Não sei o que dizer, isso deve ser muito complicado para vocês.
- Tenho leucemia, descobri logo quando terminei minha faculdade de medicina.
- Por isso que você é tão fechado com as pessoas, você já passou por muita coisa em pouco tempo.
- Eu simplesmente, não sei o que é sorrir.
Aline o abraçou, uma lágrima escorreu do olho dele, e ele falou:
- O médico disse que tenho poucos meses de vida, isso tudo tá me deixando muito aflito.
- Calma, você tem a mim.
Os
dois ficaram lá no lago por algumas horas, depois cada um foi para sua
casa. No outro dia, Aline foi até a casa de Carlos Daniel e o chamou
para dar uma volta pela floresta. Andando os dois, Aline pergunta:
- Você tem algo que queira realizar?
- Sempre gostei de cavalos, queria passar minha experiência para alguém.
- Acho que você encontrou uma aluna.
- Sério? Não quero que você faça isso por pena de mim.
-
Não, para com isso! Sempre gostei da vida do interior, principalmente
de cavalos, não sou uma garota mimada da cidade como você falou.
- Mas pareceu.
Aline dá um sorriso para ele. Os dois chegam a um penhasco, que tem visto para o rio. Carlos Daniel pergunta para Aline:
- Você também tem algo sonho?
- Tenho sim.
- Posso saber?
- Amar alguém de verdade.
- Você nunca amou ninguém?
- Não! Porque acha estranho? Você por acaso já amou?
- Ainda não tive esse prazer.
- Então somos dois.
Eles
voltam para a floresta, e vão até a casa de Carlos Daniel pegar o
cavalo para iniciar o aprendizado. Carlos Daniel ajuda Aline subir em
cima do cavalo, e vai puxando o cavalo para ela ir perdendo o medo.
Aline sempre foi muito corajosa e pede para ir sozinha. Mas não dá muito
certo, o cavalo se assusta e acaba derrubando ela. Carlos Daniel corre
atrás dela e diz:
- Está muito cedo para ir sozinha. Você está bem?
- Estou, um pouco dolorida.
- Vamos te levo em casa.
- Está bem.
No
caminho de casa, os dois conversam e riem como se fossem bons amigos.
Para se despedir os dois se abraçam e dão um beijo no rosto. No outro
dia, os dois continuaram o treino e dessa vez saiu bem melhor. Durante a
tarde, Aline está em sua casa, lendo o livro que sempre ler. Ouvi o som
da ambulância e olha da janela do quarto, ela está indo para a cidade
com alguém dentro e o senhor velhinho vai ao lado do motorista. Aline
pega o seu carro, e vai até o hospital da cidade para saber o que
aconteceu. Ao chegar ver o velhinho da recepção:
- O que ouve? Carlos Daniel teve alguma crise?
- Sim, ele piorou muito.
- Será que posso entra para vê-lo?
- Sim me acompanhe.
Ao entra no quarto, desce as lágrima dos olhos de Aline ao ver Carlos Daniel naquela maca.
- Carlos Daniel, meu Deus, to muito triste. Como você está?
- Estou melhor do que alguns minutos atrás.
Ela abraça ele e o abraço é super intenso. Carlos Daniel diz:
- Valeu a pena tentar te ensinar.
- Você vai conseguir sair dessa, você não pode me deixar agora, eu vou realizar seu sonho, eu preciso.
- É uma pena eu não poder realizar o seu também.
As lágrimas descem de ambos os rostos, e ela o abraça de novo. Aline fica com Carlos Daniel até ele dormir, ao sair da sala, Aline encontra o pai dele chorando.
- Não fica assim, se Deus quiser ele vai sair dessa.
- O médico disse que tá piorando o estado dele, ele tem poucos dias de vida.
E em pranto, ele continua falando:
- Mas um filho eu vou perder para o câncer.
Aline não tem mais palavras para dizes e o abraça.
Carlos Daniel teve alta no outro dia de manhã, ao chega em casa, ele faz questão de ir até a casa de Aline para ir ensinar a andar de cavalo.
Ao abrir a porta, Aline não se controla e dá um super abraço em Carlos Daniel.
- Como você está? Quando voltou?
- Cheguei agora a pouco do hospital e sim estou bem.
- Você deveria está em casa em repouso.
- Olha, você me prometeu que vai realizar meu sonho e eu sei que tenho poucos dias de vida.
Aline olha para ele, a balança a cabeça dizendo que vai a aula de montagem.
Aline já estava aprendendo, já tinha evoluindo bastante e ao ver o resultado Carlos Daniel fala:
- Estou orgulhoso de você, aprendeu super rápido.
- Obrigada, você é um ótimo professor.
- É eu sou, talvez seria um bom médico também.
Aline desce do cavalo e fala:
- Ei para de ficar se lamentando do que passou, você tem que aproveitar o que te restou.
- Ainda bem que tenho você para me dizer isso.
- Sempre, até depois do fim.
- Vamos no lago tomar um banho?
- Ué, você não falou que era proibido?
- Depois que te conheci, nada mais é proibido para mim.
Os dois vão até o lago e pulam juntos, brincam e se divertem. Aparentam ser bons amigos, logo após começa a escurecer e como de costume Carlos Daniel leva Aline até sua casa, na despedida Aline fala:
- Você não quer entrar? Tenho roupas secas do meu pai guardada.
- Eu nunca mais entrei ai, depois...
- Olha, você tem que enfrentar isso, anda vem.
Os dois vão até o quarto, Aline o entrega as roupas e diz:
- Acho que você sabe onde fica o banheiro.
- Sei sim, Aline eu...
Carlos Daniel chega bem perto de Aline e continua:
- Você realizou mais que um desejo meu.
- Qual foi o outro?
- Saber o que é o amor, saber como é bom amar uma pessoa.
Aline fica sem palavras e o abraça, beijando ele pela primeira vez. Os dois se beijam intensamente, ele a prende na parede a tira a camisa dela, e ela fala:
- Eu nunca fiz isso antes.
- Eu também não.
- Mas um sonho...
Então os dois vão para cama e se amam loucamente, tendo a primeira vez dos dois. Os dois dormem, e no outro dia de manhã, Aline acorda e diz:
- Bom dia.
- Bom dia.
- Foi muito diferente ontem a noite.
- Realmente, foi muito diferente.
Os dois se beijam novamente e Carlos Daniel vai tomar o banho para ir até sua casa, seu pai poderia está muito preocupado.
- Promete que vai voltar?
- Só vou avisar a meu pai que estou aqui, já volto.
Então Carlos Daniel vai, no meio do caminho, começa a escorrer sangue pelo nariz dele e logo em seguida desmaia. Por sorte, seu pai vinha no caminho e o encontra, liga para o hospital desesperadamente mas o telefone não estava pegando. O senhor vai até a casa de Aline e pede para que ela os leve até o hospital.
Ao chegar no hospital, o médico diz que o estado de Carlos Daniel está muito ruim, chorando, Aline pede para que o deixe ver. Ao chegar na sala Carlos Daniel está acordado.
- Meu amor.
Aline começa a chorar e responde:
- Oi meu amor.
- Não chore, você foi a razão por eu ter sido feliz algum dia.
- Não tem como eu não chorar, se eu pudesse fazer algo...
- Você não pode Aline, já estou em uma fase complicada.
- Dói ouvir isso.
- O que me dói é que você fez tudo por mim e eu não pude fazer nada.
- Não diga isso, você me ensinou o que é amar. Eu te amo Carlos Daniel.
Aline dá um beijo em sua boa e continua:
- Vai me doer muito de perder agora.
- Só te peço que fique comigo e que segure a minha mão. Quero que você esteja comigo quando eu for embora, você foi a melhor que coisa que aconteceu na minha vida.
- Eu não pos...
- Por favor, não quero partir sem você perto de mim, me prometa que vai ficar?
- Prometo.
Algumas horas depois Carlos Daniel morre, Aline fecha os olhos dele, lhe da um beijo e diz:
- O amor é cheio de surpresas, de alegrias e de tristezas. Foi bom ter vivido esse amor com você, mesmo depois do fim, lembra?
Uma lágrima escorre do rosto de Aline e cai no rosto de Carlos Daniel, ela o deixa e vai até a recepção para avisar do falecimento. Todos ficaram muito tristes com o acontecimento. Aline voltou para a cidade, levando consigo o pai de Carlos Daniel para cuidar dele e o cavalo.
- É uma pena eu não poder realizar o seu também.
As lágrimas descem de ambos os rostos, e ela o abraça de novo. Aline fica com Carlos Daniel até ele dormir, ao sair da sala, Aline encontra o pai dele chorando.
- Não fica assim, se Deus quiser ele vai sair dessa.
- O médico disse que tá piorando o estado dele, ele tem poucos dias de vida.
E em pranto, ele continua falando:
- Mas um filho eu vou perder para o câncer.
Aline não tem mais palavras para dizes e o abraça.
Carlos Daniel teve alta no outro dia de manhã, ao chega em casa, ele faz questão de ir até a casa de Aline para ir ensinar a andar de cavalo.
Ao abrir a porta, Aline não se controla e dá um super abraço em Carlos Daniel.
- Como você está? Quando voltou?
- Cheguei agora a pouco do hospital e sim estou bem.
- Você deveria está em casa em repouso.
- Olha, você me prometeu que vai realizar meu sonho e eu sei que tenho poucos dias de vida.
Aline olha para ele, a balança a cabeça dizendo que vai a aula de montagem.
Aline já estava aprendendo, já tinha evoluindo bastante e ao ver o resultado Carlos Daniel fala:
- Estou orgulhoso de você, aprendeu super rápido.
- Obrigada, você é um ótimo professor.
- É eu sou, talvez seria um bom médico também.
Aline desce do cavalo e fala:
- Ei para de ficar se lamentando do que passou, você tem que aproveitar o que te restou.
- Ainda bem que tenho você para me dizer isso.
- Sempre, até depois do fim.
- Vamos no lago tomar um banho?
- Ué, você não falou que era proibido?
- Depois que te conheci, nada mais é proibido para mim.
Os dois vão até o lago e pulam juntos, brincam e se divertem. Aparentam ser bons amigos, logo após começa a escurecer e como de costume Carlos Daniel leva Aline até sua casa, na despedida Aline fala:
- Você não quer entrar? Tenho roupas secas do meu pai guardada.
- Eu nunca mais entrei ai, depois...
- Olha, você tem que enfrentar isso, anda vem.
Os dois vão até o quarto, Aline o entrega as roupas e diz:
- Acho que você sabe onde fica o banheiro.
- Sei sim, Aline eu...
Carlos Daniel chega bem perto de Aline e continua:
- Você realizou mais que um desejo meu.
- Qual foi o outro?
- Saber o que é o amor, saber como é bom amar uma pessoa.
Aline fica sem palavras e o abraça, beijando ele pela primeira vez. Os dois se beijam intensamente, ele a prende na parede a tira a camisa dela, e ela fala:
- Eu nunca fiz isso antes.
- Eu também não.
- Mas um sonho...
Então os dois vão para cama e se amam loucamente, tendo a primeira vez dos dois. Os dois dormem, e no outro dia de manhã, Aline acorda e diz:
- Bom dia.
- Bom dia.
- Foi muito diferente ontem a noite.
- Realmente, foi muito diferente.
Os dois se beijam novamente e Carlos Daniel vai tomar o banho para ir até sua casa, seu pai poderia está muito preocupado.
- Promete que vai voltar?
- Só vou avisar a meu pai que estou aqui, já volto.
Então Carlos Daniel vai, no meio do caminho, começa a escorrer sangue pelo nariz dele e logo em seguida desmaia. Por sorte, seu pai vinha no caminho e o encontra, liga para o hospital desesperadamente mas o telefone não estava pegando. O senhor vai até a casa de Aline e pede para que ela os leve até o hospital.
Ao chegar no hospital, o médico diz que o estado de Carlos Daniel está muito ruim, chorando, Aline pede para que o deixe ver. Ao chegar na sala Carlos Daniel está acordado.
- Meu amor.
Aline começa a chorar e responde:
- Oi meu amor.
- Não chore, você foi a razão por eu ter sido feliz algum dia.
- Não tem como eu não chorar, se eu pudesse fazer algo...
- Você não pode Aline, já estou em uma fase complicada.
- Dói ouvir isso.
- O que me dói é que você fez tudo por mim e eu não pude fazer nada.
- Não diga isso, você me ensinou o que é amar. Eu te amo Carlos Daniel.
Aline dá um beijo em sua boa e continua:
- Vai me doer muito de perder agora.
- Só te peço que fique comigo e que segure a minha mão. Quero que você esteja comigo quando eu for embora, você foi a melhor que coisa que aconteceu na minha vida.
- Eu não pos...
- Por favor, não quero partir sem você perto de mim, me prometa que vai ficar?
- Prometo.
Algumas horas depois Carlos Daniel morre, Aline fecha os olhos dele, lhe da um beijo e diz:
- O amor é cheio de surpresas, de alegrias e de tristezas. Foi bom ter vivido esse amor com você, mesmo depois do fim, lembra?
Uma lágrima escorre do rosto de Aline e cai no rosto de Carlos Daniel, ela o deixa e vai até a recepção para avisar do falecimento. Todos ficaram muito tristes com o acontecimento. Aline voltou para a cidade, levando consigo o pai de Carlos Daniel para cuidar dele e o cavalo.
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